Para o nosso bem, precisamos quebrar tabus

12/07/2016 09:30

Para o nosso bem, precisamos quebrar tabus

“Saúde” é definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social”. Assim, vale questionar e refletir sobre até onde nos permitimos buscá-la.

Em uma era onde a imagem e as traiçoeiras aparências prevalecem, saudável é aquele que possui um corpo bonito e bem vestido, acompanhado por um sorriso no rosto. O que se passa por dentro, nem mesmo a própria pessoa entende que precisa saber. Isso porque há uma constância em corresponder às expectativas sociais, mas pouco desejo de tornar-se proprietário de si; atendendo às necessidades individuais.

O autoconhecimento é algo distante, às vezes sem necessidade (até por uma questão de resistência). Reconhecer que as emoções estão em descompasso e que lembranças do passado ou não existem – o que é no mínimo, estranho - ou doem demais para serem lembradas, é bem difícil. Perceber a confusão dos sentimentos e colocar os mesmos em ordem é uma tarefa árdua... Então, parece ser mais simples “abraçar” só o que “parece ser”.

Todavia, acaba-se indo contra ao conceito de saúde. Acaba-se negando olhar para a própria realidade... Acaba-se, gradativamente, aumentando a angústia interna. Ela não deixa de existir por ser negada.

E os tabus também existem. Enquanto nas grandes metrópoles o cuidado à saúde mental, psíquica e emocional ganham maior relevância; em outros lugares, ser visto no psicólogo ou psiquiatra é sinônimo de fragilidade. Quem garante isso?

A psicoterapia, por exemplo, é um recurso de acolhimento, voltado para suporte às demandas emocionais, que visa principalmente modificar sintomas disfuncionais, retardando o seu aparecimento. Contribui ainda para que o sujeito possua mais conhecimento sobre a sua personalidade e habilidade no seu desenvolvimento enquanto pessoa, bem como nas suas relações interpessoais. Está muito além do que os nossos olhos podem ver; está no crescimento que a nosso self pode sentir.

Dessa forma, vale finalizar com um questionamento de Sigmund Freud...

“Qual a sua responsabilidade na desordem da qual você se queixa?”

[ por Julita Sena, Psicóloga

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